Jamie Leigh Jones. Parece nome de estrela de cinema mas não. Pacata cidadã dos Estados Unidos, trabalhadora na Halliburton/KBR. Simplesmente vítima de uma violação colectiva quando se encontrava em serviço no Iraque.
A rapariga com "19" anos de idade depois do "acolhimento sexual" por parte dos colegas e na iminência de fazer queixa às autoridades, foi colocada num contentor com uma cama, vigiada 24h por dia e com ameaças inclusivamente de perda do seu posto de trabalho se procurasse ajuda médica.
Al Franken, conhecido humorista/cómico e actualmente senador pelo Minnesota pelo Partido Democrata nos E.U.A. levou uma proposta de lei ao senado que proibia clausulas abusivas como a que constava no contrato de trabalho de Jamie Leigh, como por exemplo o total "silêncio" em relação a "conflitos profissionais" sob pena de perder o seu emprego.
Escusado será dizer que na grande democracia que é, o senado norte-americano fez chumbar a proposta de lei com os votos dos Republicanos, porque cita-se: "O estado não se deve intrometer em contratos privados das empresas."
É caso para Al Franken dizer: "E o palhaço sou eu?"
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
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