sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Mais Socratista que o Papa

Outrora um bem sucedido director de rádio (TSF) e de televisão (SIC), um caso de estudo no panorama televisivo europeu, sempre a apregoar a informação regida pelo rigor, credibilidade e isenção.
Sempre tive um respeito pela sua carreira acima do normal. Achava-o acima de todas as suspeitas. Mas desde aquela famosa reportagem da TV Arte em que dizia que venderia tão bem um sabonete como um presidente que a coisa ficou ali atravessada na garganta.
Hoje é quase constrangedor ver a figura onde chegou Emídio Rangel.
No programa da RTP N, Directo ao Assunto onde se "tornou" um comentador residente tece o seu verdadeiro eu a respeito da política. Nunca me passou pela cabeça as suas posições em relação a José Sócrates. É dum servilismo lacaio a todos os níveis condenável. Se eu não o conhecesse diria que anda a fazer um frete até ter de novo um cargo directivo na RTP.
Chega a ser enternecedor ver como ele defende o indefensável e mesmo tocando em áreas tão sensíveis que Rangel sempre defendeu, como a independência dos orgãos de Comunicação Social. Para ele é também tudo uma parte da famosa "Campanha Negra".
Muito triste ver que uma pessoa em quem depositámos um capital de confiança nos mostra finalmente o seu verdadeiro eu e com a agravante de ser (ou ter sido) um jornalista.
Para mim a pessoa que finalmente se deu a conhecer é um estranho. Parece ter sido submetido a uma tortura e agora age como um robô do Império do Mal-Socratista... É absolutamente patético...

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